sexta-feira, 27 de julho de 2007

Cansei

Vem aí O Movimento Cívico pelo Direito do Brasileiro, o Cansei. Nome garboso. Coisa muito bonita e cativante organizada por nossa elite, que se diz cansada do desgoverno que toma conta do país. Poucas nações podem se orgulhar de ter uma elite tão politizada e participativa como a nossa. Na maioria dos países, os ricos vivem apenas para desfrutar sua riqueza. Aqui não. Os nossos são engajados, têm uma causa e lutam por ela. Encantado com essa iniciativa decidi saber quem está por trás do Cansei.

Um dos princiapis líderes do movimento é João Dória Jr., quem não o conhece pode agora saber um pouco sobre esse grande homem, tão preocupado com as questões sociais. A seguir uma pequena entrevista dada por ele à revista Veja - esta que tem prestado grandes serviços à democracia brasileira.:

Meu estilo João Doria Jr.


Conhecido pelo dom de reunir convidados famosos em festas e eventos empresariais, João Doria Jr., de 47 anos, faz questão de manter seu visual tão impecável quanto suas duas mansões, uma nos Jardins e outra em Campos do Jordão. Só usa camisas feitas sob medida (quase todas com colarinho italiano e monograma) e ternos Ermenegildo Zegna. Generoso, quando um serviço lhe agrada, não economiza nas gorjetas.

Você tem algum cuidado especial com a aparência?

_Além de fazer a barba pela manhã, no decorrer do dia costumo passar um barbeador elétrico no rosto para não ficar com a aparência cansada e desleixada.

E o cabelo, como faz para mantê-lo sempre assim, no lugar?

_Uso gel, mas não coloco muito. Tomo cuidado para que o produto seja sem álcool – aprendi que álcool faz mal ao cabelo.

Como é o seu guarda-roupa?

_Os ternos são de Ermenegildo Zegna. Tenho blazers dele e outros de Paul & Shark. As camisas eu faço sob medida no Agostinho, um camiseiro impecável. Tenho o cuidado de pedir colarinho italiano: custa o mesmo preço, mas deixa o homem mais elegante na foto.

Você usa monograma em suas peças?

_Sim, JDJ. As camisas já vêm do Agostinho com a minha marca.
Vai muito a restaurantes?
_Almoço pelo menos duas vezes por semana no Parigi e uma vez no La
Tambouille.
Você costuma dar gorjetas?

_Dou, especialmente quando sou bem tratado. E nesses lugares que mais freqüento, no fim do ano, presenteio todos os garçons, maîtres, porteiros. Um pequeno gesto de lembrança faz uma grande diferença. E garante sempre um bom serviço.

É verdade que no Rancho Doria, sua mansão em Campos do Jordão, ao voltar de um passeio a pé, os hóspedes antes de entrar na sala têm seus tênis limpos por um empregado?

_Fazemos de tudo para ter a qualidade de um hotel cinco-estrelas. Tenho um bom time que poderia muito bem trabalhar em qualquer hotel dessa categoria. Eu e a Bia (sua mulher, a designer de jóias Bia Doria) gostamos muito de receber. As pessoas que convidamos para ficar lá são sempre muito bem tratadas e usufruem esse tipo de cuidado, sim.

Onde você faz consumoterapia?

_No supermercado. Gosto especialmente de dois aqui em São Paulo: o Pão de Açúcar da Gabriel Monteiro da Silva e o Empório Santa Maria.

E fora do Brasil?

_A Fauchon, em Paris, e a Dean & DeLuca, em Nova York.

Coleciona cartões de crédito?

_Tenho todos. Acho que é a forma mais segura e melhor de pagar as contas.

E relógios?

_Uso três ou quatro modelos. O favorito é um Rolex que era do meu pai. Cada vez que o coloco no pulso, sinto o pulso dele.
Além de revolucionário ainda tem bom gosto. Te cuida Stédile.

5 comentários:

Carlos Levi disse...

Nota-se que esse cara é fino. Tem o perfil de quem se preocupa com o país.rrssss

Anônimo disse...

ISTO NÃO É UM MOVIMENTO CIVICO!

É UM MOVIMENTO POLÍTICO-MIDIÁTICO GOLPISTA, ISTO SIM.

Anônimo disse...

...é um movimento cínico, e não civico dizem.

Blogue com Allysson disse...

Realmente, é destes homens que o Brasil precisa. Precisa para colocar dentro dos morros fazendo trabalhos comunitários, dentro das cadeias prestando assistência aos presos, dentro das Febens da vida, dentro dos acampamentos dos Sem Terras ajudando a educar as crianças, trocando fralda dos meninos cujas mães têm que sair de casa às 4:30h pra chegar na casa da patroa e colocar o café na mesa às 7h. É de gente assim que o Brasil precisa, afinal precisamos chamar algém de feladaputa!!!!!!

Unknown disse...

Taí um cara que vive a realidade do Brasil... Esse se preocupa mesmo com a nossa situação social.

Falando sério, é um grande canalha! Empresarinho filhinho de papai que num pais decente estaria morto.

Viva Cuba